Por entre o nevoeiro, sentindo o frio entrar por dentro da gola da camisa, caminho por entre os candeeiros amarelos, sigo em frente , hoje tenho um destino definido, sei exactamente para onde vou, sei o que me espera.
Sigo pelos atalhos infindáveis da minha cidade, conheço-a muito bem, demasiado bem, já não tenho nada a descobrir nesta cidade, mas mesmo assim perante o nevoeiro de aspecto hostil eu sigo em frente, ignorando os possíveis perigos da noite, afinal a noite faz parte de mim.
Olho para o relógio, acelero o passo até chegar ao meu destino, chegando lá, reparo que estou ligeiramente adiantado, sento-me para recuperar o fôlego da minha caminhada apressada pelo nevoeiro, e espero....
Fecho os olhos, com o intuito de me adaptar melhor a escuridão e mantenho me assim com a cabeça deitada nas costas do banco de jardim, De repente sinto o teu cabelo a passear pelo meu rosto, abri os olhos e lá estavas tu com a tua cabeça inclinada sobre a minha a fitar os meus olhos, ai sorri...
domingo, 22 de junho de 2008
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6 comentários:
"De repente sinto o teu cabelo a passear pelo meu rosto": quando eu era criança e fazia isso à minha mãe, ela batia-me! :(
Olá!
Sabe que não importa o nevoeiro, mesmo que conheças a cidade, ainda assim é sempre surpreendente certas presenças...
Lndo texto!
Bjussssss
Caminhar ciente do curso que se quer é ter meta, pior é quando não se tem para onde ir, aí qualquer caminho serve.
No fim de uma caminhada mais ou menos difícil há sempre uma recompensa à nossa espera.
:)
Beijinhos
Raquel : lol mas tenho a certeza que alguém não te irá bater por isso
Kami: Tens razão ainda bem que gostas do texto.
Biazinha: sim é verdade, só precisamos de encontrar o nosso rumo
Andorinha: sim, pena neste caso ser fictício, mas acredito que encontrarei a minha recompensa
Bjos
Ando mais chunga que o costume não é?!
E calada.
Desculpa.
Tenho saudades tuas...
Beijinho, mano*
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